sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Bronquiolites - Dr. Didier Grandgeorge
domingo, 20 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Efeito da medicacão homeopática no desempenho cognitivo e motor de crianças autistas
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Tratamento do Autismo com Homeopatia - CEASE THERAPY
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Tratamento do Autismo com Homeopatia - CEASE THERAPY
segunda-feira, 11 de julho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Homeopatia no Tratamento da Doença de Alzheimer
Clinica Social
Clínica Social
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Provas de eficácia da Homeopatia
terça-feira, 24 de maio de 2011
Eficácia da Homeopatia no Tratamento da Fibromialgia
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Homeopatia e a Infertilidade do Homem - Azoosperia e oligoespermia
Homeopatia e a Infertilidade do Homem
A infertilidade do homem pode ser o resultado da existência de poucos espermatozóides ou da sua pouca motilidade, da dificuldade em o espermatozóide fertilizar o óvulo, falta de sémen, disfunção sexual, disfunção eréctil entre outras.
O Homem é responsável por cerca de 50% dos casos de infertilidade do casal. Não são só os factores fisiológicos que podem estar na origem do problema, há também factores biológicos e ambientais que podem influir no baixo número de espermatozóides no sémen. A pouca quantidade de espermatozóides no sémen é a causa responsável pela maioria dos casos de infertilidade masculina.
O exame clínico que permite verificar quais as anomalias do sémen e dos espermatozóides é o espermograma.
Azoospermia é o nome que se dá quando se verifica a ausência de espermatozóides no sémen.
É uma anomalia comum a cerca de 3% dos homens com problemas de fertilidade.
Oligoespermia é o nome que se dá quando se verifica que o número de espermatozóides no sémen é reduzido, o que dificulta a capacidade de reprodução masculina.
Antes de abordar as causas da azoospermia e oligoespermia, é importante perceber que os testículos têm a função de produzirem espermatozóides e hormonas masculinas (entre elas a testosterona) e como se formam os espermatozóides.
O processo de formação e maturação dos espermatozóides chama-se espermatogénese.
A espermatogénese é um processo que ocorre nos testículos e é regulado por hormonas. Demora algum tempo, são necessárias algumas semanas para que os espermatozóides móveis desenvolvam normalmente a capacidade de fertilização do óvulo. O ciclo normal da espermatogénese, desde o primeiro estadio até à fase final em que os espermatozóides estão maduros, é de cerca de 3 meses. Assim, os espermatozóides que hoje começam a desenvolver-se, só estarão maduros e prontos para fecundarem o óvulo dentro de aproximadamente 3 meses, desde o início do processo.
Quando o rapaz chega à puberdade a secreção das hormonas FSH e LH, pela hipófise, aumenta, dando origem à proliferação de células germinativas no testículo. São estas células as responsáveis pela formação dos espermatozóides. Mas, elas não trabalham sozinhas, precisam da ajuda de hormonas como a testosterona, hormona do crescimento, insulina, factores de crescimento (como o fator-I), hormonas da tiróide, entre outras, para que as células se dividam, multipliquem e se transformem, primeiro em espermatócitos primários que depois de passarem por várias fases de maturação chegam finalmente a espermatozóides maduros, capazes de fertilizarem o óvulo.
Para que os testículos funcionem em equilíbrio e desenvolvam espermatozóides normais, é necessário que as células germinativas sejam perfeitas e que se verifique uma regulação hormonal equilibrada. Qualquer obstáculo importante no desenvolvimento dos espermatozóides tem como consequência não só a deficiência morfológica e de mobilidade dos espermatozóides, mas também a sua ausência total ou muito reduzida, no sémen.
Azooespermia (ausência de espermatozóides)
Azoospermia é caracterizada pela ausência de espermatozóides no sémen. É uma das causas, cerca de 3%, de infertilidade masculina.
Causas da Azooespermia
São diversificados os factores que podem estar na origem de azoospermia. Pode ser originada por problemas endócrinos, estruturais, doença sistémica, neurológica, infecções, trauma, exposição a substâncias nocivas, maus hábitos de vida, entre outras.
· Problemas endócrinos (hormonais)
Os distúrbios endócrinos (hormonais) responsáveis pela azoospermia são vários. Entre eles podemos apontar a desregulação das hormonas segregadas pela glândula pituitária, como a FSH (folículo estimulante) e LH (luteinizante), a prolactina, a hormona da tiróide, deficiência hipotalámica de GnRH, hipopituitarismo, sindroma de Kallmann (também chamada de Displasia Olfato-genital) caracterizado por hipogonadismo ou seja, pouco desenvolvimento dos testículos ou ovários e anosmia ou hiposmia que é a incapacidade ou dificuldade de sentir cheiros, entre outras causas.
Estes distúrbios podem ser temporários, acontecerem apenas em determinada fase da vida do indivíduo, ou podem ser definitivos quando, por exemplo, têm origem nalguma anomalia genética como o Sindroma de Klinefelter, que é uma anomalia cromossómica caracterizada por uma mutação no número dos cromossomas sexuais do homem.
Os distúrbios endócrinos e os problemas estruturais estão inter-relacionados, como aliás está o funcionamento de todos os órgãos e funções do organismo.
· Problemas estruturais e de desenvolvimento dos testículos
Os problemas causados por anomalias estruturais podem ter origens muito diversificadas, como vamos ver a seguir:
● A obstrução na saída dos espermatozóides no sémen, do testículo para o exterior através da abertura uretral é um dos problemas com que o homem se pode deparar. Muitas vezes a produção de espermatozóides no testículo é normal, mas eles não conseguem sair por obstrução no canal deferente, levando à ausência de espermatozóides no sémen. A obstrução na saída dos espermatozóides pode ser causada pela ausência do ducto deferente, por ausência de vesículas seminais, por trauma (pancada por exemplo), por laqueação do canal deferente (por cirurgia), por imobilidade dos espermatozóides, depois de algumas infecções como a uretrite ou infecção por clamídia gonocócica, orquite, doença granulomatosa como a tuberculose, sarcoidose dos testículos, fibrose quistíca, entre muitas outras.
● A ausência de células germinativas no testículo, conhecida por Sindroma de Sertoli. No testículo não há germens de esperma isto quer dizer que no testículo não há células capazes de originarem as células germinativas que dão origem aos espermatozóides. A ausência de células germinativas no testículo pode ter origem num defeito de desenvolvimento do indivíduo quando ainda estava no útero da mãe. Durante o desenvolvimento do feto, neste caso um rapaz, as células germinativas testiculares chegam, através do cordão neural, até ao testículo do bebé. Nalguns fetos esta migração de células de esperma não ocorre o que faz com que o testículo tenha apenas testosterona, células formadoras e de Sertoli. Neste caso, estamos perante um defeito de desenvolvimento que ocorreu durante a formação do feto.
● Distúrbios endócrinos e anomalia cromossómica, como o Sindroma de Klinefelter, uma anomalia caracterizada por uma mutação no número dos cromossomas sexuais em que há acréscimo de um cromossoma sexual no conjunto diplóide de um indivíduo. Isto quer dizer o homem é portador de dois cromossomas sexuais X e um Y (47,XXY) em vez de um X e um Y (46,XY) como é normal. A presença de 2 cromossomas X e um Y causa a destruição do revestimento das células germinativas dos espermatozóides no testículo. A capacidade reprodutiva é afectada verificando-se esterilidade (infertilidade) por azoospermia (ausência de espermatozóides no sémen). O Sindroma de Klinefelter só afecta os homens que quando portadores deste sindroma estão sujeitos a uma variação irregular nos níveis endócrinos considerados normais para um organismo masculino. Verifica-se a síntese elevada da hormona gonadotrópica (GnRH) e do folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH).
● A interrupção da maturação dos espermatozóides mais precisamente, interrupção da espermatide, é também uma das causas da azoospermia. Durante o processo de formação, os espermatozóides passam por diferentes fases de desenvolvimento e maturação. De espermatócitos primários passam a secundários para chegarem a espermátides ou sejam os espermatozóides maduros e assim aptos para a fecundação. Muitas vezes acontece que este processo é interrompido e os espermatozóides não amadurecem. Esta interrupção pode ser causada por algum problema local, por doença sistémica, por deficiência do factor de crescimento hormonal ou mesmo por causa idiopática. As hormonas de acção parácrina (que intervêm na comunicação celular) e os factores de crescimento são essenciais para a multiplicação e desenvolvimento normal das células germinativas, para que se verifique a produção e maturação de espermatozóides normais e móveis.
Outros factores como o varicocelo, infecções, algumas drogas (medicamentos citotóxicos, cimetidina, cetoconazol, espironolactona), os tratamentos por quimioterapia e radioterapia e o desenvolvimento de células defeituosas sem capacidade de se desenvolverem em espermatozóides normais e móveis, também são factores que podem causar interrupção na formação e maturação dos espermatozóides. Todas as células são sensíveis à exposição e à radiação por raios X, que afecta a capacidade de desenvolvimento e reprodução de qualquer célula. As células germinativas, responsáveis pela produção dos espermatozóides, são células muito sensíveis aos danos causados por radiações, por isso quando expostas a níveis altos de radiação podem levar até dois anos para retomarem a produção normal de espermatozóides, podendo mesmo nos casos mais graves, nunca mais recuperarem.
● O varicocelo é uma veia varicosa, é uma dilatação anormal e tortuosidade das veias de dentro do escroto (a veia varicosa é aquela que é anormalmente grande e torcida). O Varicocelo pode ser responsável pela diminuição do aporte de oxigénio aos testículos e pelo aumento da temperatura dos testículos, o que tem como consequência a diminuição da produção de espermatozóides. O aumento de temperatura pode produzir altos níveis de produtos químicos de óxido nítrico no testículo, que danifica directamente e bloqueia a produção de espermatozóides.
● As reacções auto-imunes e o aparecimento de anticorpos anti-espermatozóides são um factor imunológico responsável pela infertilidade do homem. São células que lutam contra o esperma normal, saudável, destruindo os espermatozóides. Esta reacção auto-imune, reacção desenvolvida pelo sistema imunitário, produz anticorpos que lutam contra os seus próprios espermatozóides. Estes anticorpos invadem o testículo e o líquido seminal contra o seu próprio esperma, destruindo as células e impedindo assim o desenvolvimento de espermatozóides férteis. Estes anticorpos são responsáveis pela redução da mobilidade dos espermatozóides que, nalguns casos, ficam mesmo imóveis, tornando assim difícil ou mesmo impossível, a passagem dos espermatozóides através do muco cervical, impedindo-os de fecundarem o óvulo (necrospermia).
Verifica-se a presença de anticorpos anti-espermatozóide em cerca de 40% dos casais com infertilidade inexplicada e em 10% dos casos de infertilidade masculina inexplicada.
● Inexistência de ejaculação (orgasmo), quando não há orgasmo e por isso não há descarga de sémen, mesmo depois de actividade sexual prolongada. A causa deste distúrbio pode ser primária, psicológica, pelo uso de certos medicamentos, por doença neurológica, por alguma cirurgia, entre outros factores que também podem ser preponderantes para a existência de orgasmo. A ausência de ejaculação não é o único distúrbio do orgasmo que pode acontecer ao homem podem, também, verificarem-se situações de ejaculação retardada e de ejaculação retrógrada.
Ejaculação retardada é a designação que se dá quando, o orgasmo e a descarga de sémen acontecem depois de um período demasiado prolongado de estimulação sexual. Ejaculação retrógrada é quando o sémen em vez de sair pelo pénis entra para a bexiga.
● Os traumas com origem em pancadas, por acidentes ou outras lesões nos testículos, podem também ser responsáveis pelos problemas na produção e formação dos espermatozóides e por consequência responsáveis pela infertilidade do homem.
● A Doença Sistémica, problemas associados a enfermidades dos diferentes sistemas do organismo, como problemas hepáticos (figado), insuficiência renal, anemia falciforme, doença celíaca, etc. A fibrose quística pode nalguns casos estar na origem da ausência ou da obstrução dos canais deferentes (tubos que transportam o esperma) e daí resultar o baixo número de espertmatozóides.
● Doenças do foro neurológico como a distrofia miotónica, podem também ser responsáveis pela falta de espermatozóides no sémen.
● As infecções no trato genito-urinário como a orquite, a uretrite, a epidimite, a prostatite e a inflamação no escroto, quer sejam causadas por vírus ou por bactérias, são grandes responsáveis pela baixa qualidade do sémen e dos espermatozóides (pouca motilidade, baixo número e pouca capacidade de fertilização) e pelo aparecimento de células de pus no esperma.
A uretrite é designada por gonorreia (uretrite gonocócica) quando é causada pela bactéria “nesseria gonorreia”. Um dos sintomas desta patologia é o aparecimento de pus no sémen e os casos complicados, de gonorreia com epidimite (infecção do epidímio) e inflamação no escroto, podem como sequela, deixar o homem estéril.
Quando a uretrite não é gonocócica (uretrite não específica) é causada por Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urelyticum, Mycoplasma genitalium, espécies de Cândida, Trichomonas vaginalis, entre outros, ou então por causa idiopática. Este é um tipo de uretrite por vezes persistente e recorrente.
A infecção por chlamydia e por cândida (candidiase/balanite – é uma infecção fungica) são infecções frequentes do trato genito-urinário que podem levar a infertilidade do homem.
● As agressões ambientais (poluição) e a exposição diária a metais pesados são factores que também podem afectar com gravidade a capacidade reprodutora do Homem.
As agressões ambientais às quais estamos expostos constantemente pela contaminação do ar, das águas e dos solos por toxinas, substâncias químicas, infecções, entre tantas outras são muitas vezes responsáveis pelas anomalias na formação dos espermatozóides e por isso pela existência dos espermatozóides nulos (inférteis). A supressão directa da produção de esperma ou de hormonas masculinas é outra das consequências que pode acontecer. Algumas das substâncias químicas que afectam a produção de espermatozóides são os radicais livres, os pesticidas (DDT, aldrin, dieldrin, dioxinas, furanos, entre outros), produtos químicos de amaciamento de plástico como os ftalatos e os hidrocarbonetos (etilbenzeno, o benzeno, tolueno e xileno), são todas substâncias que causam distúrbios hormonais e afectam a biossíntese de androgenos.
A exposição diária a metais pesados como chumbo, cádmio ou arsénico, entre outros, pode afectar a produção de esperma e pode também ser a causa de espermatozóides nulos, inférteis, em homens saudáveis. A presença destes metais no sémen, inibe a função das enzimas dos espermatozóides, mais concretamente da membrana que cobre a cabeça do espermatozóide, dificultando a fecundação e assim anulando a sua capacidade reprodutiva.
● Os maus hábitos e o abuso de substâncias nocivas à saúde como o tabaco, o álcool e drogas, também são factores relevantes para a fertilidade. Há uma série de substâncias que podem ter efeitos potencialmente letais na produção de esperma. O consumo de excesso de álcool (principalmente das chamadas bebidas brancas), o fumo e a toma esteróides anabolizantes para aumentar o desempenho desportivo, a toma de drogas químicas (opiáceos, ansiolíticos, antidepressivos, entre outras) são muitas vezes responsáveis pela alteração drástica tanto na motilidade como na forma e na saúde, em geral, dos espermatozóides. Outras substâncias como a canabis, a cocaína e a heroína também podem reduzir a produção de esperma e podem mesmo, nalguns casos, serem a causa da infertilidade do homem.
Oligospermia (Baixo número de espermatozóides)
A oligospermia é caracterizada pelo baixo número de espermatozóides no sémen. É uma das causas principais de esterilidade masculina sobretudo quando acompanhada de outras alterações dos espermatozóides.
Causas da Oligoespermia
Anomalias estruturais, distúrbios endócrinos e emocionais são factores que, tal como na azoospermia, estão na origem da oligospermia. De acordo com estes factores, ela pode ser temporária ou permanente
Como principais causas de oligospermia podemos referir:
● Criptorquidia (situação em que um testículo não desce para o escroto).
● As infecções no trato genito-urinário como a orquite, a uretrite, a epidimite, a prostatite e a inflamação no escroto, quer sejam causadas por vírus ou por bactérias, são grandes responsáveis pela baixa qualidade do sémen e dos espermatozóides (pouca motilidade, baixo número e pouca capacidade de fertilização) e pelo aparecimento de células de pus no esperma.
A uretrite é designada por gonorreia (uretrite gonocócica) quando é causada pela bactéria “nesseria gonorreia”. Um dos sintomas desta patologia é o aparecimento de pus no sémen e os casos complicados, de gonorreia com epidimite (infecção do epidímio) e inflamação no escroto, podem como sequela, deixar o homem estéril.
Quando a uretrite não é gonocócica (uretrite não específica) é causada por Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urelyticum, Mycoplasma genitalium, espécies de Cândida, Trichomonas vaginalis, entre outros, ou então por causa idiopática. Este é um tipo de uretrite por vezes persistente e recorrente.
A infecção por chlamydia e por cândida (candidiase/balanite – é uma infecção fungica) são infecções frequentes do trato genito-urinário que podem levar a infertilidade do homem.
● As reacções auto-imunes e o aparecimento de anticorpos anti-espermatozóides são um factor imunológico responsável pela infertilidade do homem. São células que lutam contra o esperma normal, saudável, destruindo os espermatozóides. Esta reacção auto-imune, reacção desenvolvida pelo sistema imunitário, produz anticorpos que lutam contra os seus próprios espermatozóides. Estes anticorpos invadem o testículo e o líquido seminal contra o seu próprio esperma, destruindo as células e impedindo assim o desenvolvimento de espermatozóides férteis. Estes anticorpos são responsáveis pela redução da mobilidade dos espermatozóides que, nalguns casos, ficam mesmo imóveis, tornando assim difícil ou mesmo impossível, a passagem dos espermatozóides através do muco cervical, impedindo-os de fecundarem o óvulo (necrospermia). Verifica-se a presença de anticorpos anti-espermatozóide em cerca de 40% dos casais com infertilidade inexplicada e em 10% dos casos de infertilidade masculina inexplicada.
● Distúrbios endócrinos e anomalia cromossómica, como o Sindroma de Klinefelter, a anomalia caracterizada por uma mutação no número dos cromossomas sexuais em que há acréscimo de um cromossoma sexual no conjunto diplóide de um indivíduo. Isto quer dizer o homem é portador de dois cromossomas sexuais X e um Y (47,XXY) em vez de um X e um Y (46,XY) como é normal. A presença de 2 cromossomas X e um Y causa a destruição do revestimento das células germinativas dos espermatozóides no testículo. A capacidade reprodutiva é afectada verificando-se esterilidade (infertilidade) por azoospermia (ausência de espermatozóides no sémen). O Sindroma de Klinefelter só afecta os homens que quando portadores deste sindroma estão sujeitos a uma variação irregular nos níveis endócrinos considerados normais para um organismo masculino. Verifica-se a síntese elevada da hormona gonadotrópica (GnRH) e do folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH).um
● Doenças do foro neurológico como a distrofia miotónica.
● Problemas psicológicos, como o stress mental, a ansiedade e a depressão bem como certos tipos de fármacos que se tomam para suprimir estes estados emocionais, podem ser causas de oligospermia temporária.
● Obesidade (comer em excesso).
● Deficiência de nutrição e vitaminas e minerais como: vitamina C, selenium, zinco, e ácido fólico, entre outros nutrientes.
● As agressões ambientais (poluição) e a exposição diária a metais pesados são factores que também podem afectar com gravidade a capacidade reprodutora do Homem.
As agressões ambientais às quais estamos expostos constantemente pela contaminação do ar, das águas e dos solos por toxinas, substâncias químicas, infecções, entre tantas outras são muitas vezes responsáveis pelas anomalias na formação dos espermatozóides e por isso pela existência dos espermatozóides nulos (inférteis). A supressão directa da produção de esperma ou de hormonas masculinas é outra das consequências que pode acontecer. Algumas das substâncias químicas que afectam a produção de espermatozóides são os radicais livres, os pesticidas (DDT, aldrin, dieldrin, dioxinas, furanos, entre outros), produtos químicos de amaciamento de plástico como os ftalatos e os hidrocarbonetos (etilbenzeno, o benzeno, tolueno e xileno), são todas substâncias que causam distúrbios hormonais e afectam a biossíntese de androgenos.
A exposição diária a metais pesados como chumbo, cádmio ou arsénico, entre outros, pode afectar a produção de esperma e pode também ser a causa de espermatozóides nulos, inférteis, em homens saudáveis. A presença destes metais no sémen, inibe a função das enzimas dos espermatozóides, mais concretamente da membrana que cobre a cabeça do espermatozóide, dificultando a fecundação e assim anulando a sua capacidade reprodutiva.
● Os maus hábitos e o abuso de substâncias nocivas à saúde como o tabaco, o álcool e drogas, também são factores relevantes para a fertilidade. Há uma série de substâncias que podem ter efeitos potencialmente letais na produção de esperma. O consumo de excesso de álcool (principalmente das chamadas bebidas brancas), o fumo e a toma esteróides anabolizantes para aumentar o desempenho desportivo, tratamentos de quimioterapia e a toma de drogas químicas (opiáceos, ansiolíticos, antidepressivos, entre outras) são muitas vezes responsáveis pela alteração drástica tanto na motilidade como na forma e na saúde dos espermatozóides. Outras substâncias como a canabis, a cocaína e a heroína também podem reduzir a produção de esperma e podem mesmo, nalguns casos, serem a causa da infertilidade do homem.
Tratamento Homeopático da
Azoospermia e Oligoespermia
A Homeopatia é eficaz em cerca de 90% dos casos em que se verificam anomalias no esperma. O baixo número de espermatozóides, pouca mobilidade, baixo volume de sémen, deficiências morfológicas dos espermatozóides quer sejam na cabeça, na cauda ou na morfologia celular das células espermáticas, são algumas das anomalias corrigidas com excelentes resultados pela homeopatia.
Promovendo o equilíbrio do organismo na sua globalidade, como um todo, todos os órgãos ficam aptos a desempenharem as suas funções.
Os resultados são mais rápidos que qualquer tratamento químico que se faça para aumentar o número de espermatozóides.
Não há restrições alimentares específicas durante o tratamento homeopático, a única e que é muito importante, é que o paciente não deve tomar hormonas masculinas, como a testosterona, que podem interferir com o medicamento homeopático, anulando o seu efeito.
O tratamento homeopático, promovendo o equilíbrio do organismo na sua globalidade, normaliza a função endócrina (hormonal), por isso as anomalias que se possam verificar durante a espermatogénese são corrigidas e o processo decorre sem interferências, verificando-se a produção de espermatozóides maduros, sem anomalias e aptos a fertilizarem o óvulo.
O varicocelo assim como outros distúrbios do tracto urinário são resolvidos com eficácia pela homeopatia. O tratamento homeopático não tem efeitos secundários, é um tratamento livre de qualquer toma de hormonas é muito fácil de fazer e muito acessível.
Manuela Morgado - Homeopata
domingo, 22 de maio de 2011
Homeopatia e a Infertilidade do Homem - ESPERMOGRAMA (ANÁLISE DO ESPERMA)
Homeopatia e a Infertilidade do Homem
ESPERMOGRAMA (ANÁLISE DO ESPERMA)
Quando se verifica uma situação de infertilidade de um casal, um dos primeiros exames que se faz, de despiste da causa, é o espermograma.
Pelo espermograma (análise do sémen) pode-se concluir da capacidade reprodutiva do indivíduo, naquele momento.
O espermograma não é um teste de fertilidade mas é uma ajuda preciosa para se perceber se existe alguma anomalia no desempenho fisiológico do tracto reprodutor do homem, ou mesmo do indivíduo no seu todo, pois muitas vezes, a maior parte das vezes, verificam-se alterações nos espermatozóides relacionadas com factores externos ao próprio indivíduo.
O sémen ejaculado é analisado segundo parâmetros uniformizados de acordo com as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
É uma análise que deve ser feita com muito cuidado pois pode dar-nos informações muito importantes da produção dos testículos, de algumas propriedades funcionais dos espermatozóides e da função secretora das glândulas acessórias.
A análise do sémen processa-se em duas fases que são a análise macroscópica em que são analisadas as características evidentes do esperma e a análise microscópica que é uma análise mais minuciosa e criteriosa.
- Análise Macroscópica
Pela análise macroscópica do sémen, analisa-se a liquefacção, a aparência (cor), o volume do sémen ejaculado, a viscosidade e o PH.
- · Liquefacção
Quando a liquefacção não se faz em 60 minutos, isso pode querer dizer que estamos perante um problema de disfunção da próstata.
- · Cor/ aspecto
A seguir á liquefacção analisa-se a cor, o aspecto, se é mais ou menos transparente. O sémen deve ter um aspecto homogéneo. Qualquer alteração na cor ou na consistência pode ser um indicador de uma infecção ou qualquer outro distúrbio da próstata, por exemplo. Também se verificam alterações depois de longos períodos de abstinência.
- · Volume do sémen ejaculado
O volume de uma ejaculação normal é de 2,0 a 5,0 ml. Acima destes valores, podemos suspeitar de uma infecção aguda nas glândulas anexas. Os grandes períodos de abstinência ou o uso de antibióticos também podem ser responsáveis pelo aumento do volume espermático.
Quando o volume for inferior a 1,5 ml podemos pensar na existência de uma inflamação crónica, ejaculação retrógrada, anomalias nas glândulas sexuais acessórias, obstrução de ducto ejaculatório ou agenesia, hipoplasia de vesículas seminais, mas também pode ser ocasionado por algum problema na colheita do esperma.
- · Viscosidade
A viscosidade do sémen depois de liquefeito é classificada como normal ou anormal. Quando a consistência está aumentada podemos pensar numa inflamação crónica da próstata ou numa disfunção das vesículas seminais. A consistência anormal pode intervir na avaliação da motilidade, da concentração ou na determinação de anticorpos antiespermatozóides.
- · PH
O pH é determinado pelas secreções da próstata (ácida) e da vesícula seminal (básica). O valor normalmente varia entre 7,2 e 7,8. Quando o pH é superior a 7,8 podemos estar na presença de uma prostatite. Quando o pH é menor que 7,2 pode-se suspeitar de uma agenesia ou oclusão das vesículas seminais e obstrução do ducto ejaculatório.
Análise Microscópica
Pela análise microscópica do sémen, determina-se a concentração, a motilidade, a aglutinação de espermatozóides e a presença de outros elementos celulares sem serem os espermatozóides.
- · Concentração
A concentração dos espermatozóides no sémen é definida segundo as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Quanto à concentração considera-se que estamos perante uma situação de:
Normozoospermia (concentração normal), quando a concentração é de 20 milhões de espermatozóides/ml.
Oligospermia (concentração abaixo dos valores de normalidade), quando a concentração é inferior a 20 milhões espermatozóides/ml.
Polizoospermia (concentração muito acima dos valores de normalidade), quando a concentração é superior a 250 milhões espermatozóides/ml.
Azoospermia, quando não há espermatozóides no sémen.
O valor normal da concentração dos espermatozóides no sémen é de 20 milhões de por ml ou 40 milhões por ejaculação.
- · Motilidade
A presença, a forma e a motilidade dos espermatozóides no esperma são um factor determinante da fertilidade do homem. Só os espermatozóides móveis e normais, são capazes de penetrarem no muco cervical, de percorrerem a longa caminhada até ao óvulo e conseguirem a sua fertilização.
Segundo os critérios da OMS quanto à motilidade, os espermatozóides são do:
Tipo A – espermatozóides móveis de progressão rápida;
Tipo B – espermatozóides móveis de progressão lenta;
Tipo C – espermatozóides móveis mas sem progressão;
Tipo D – espermatozóides imóveis.
Considera-se que o sémen é:
Normal: quando 50% ou mais, dos espermatozóides analisados, são dos tipos A + B.
Anormal: quando a quantidade de espermatozóides dos tipos A + B é inferior a 50%.
- · Células redondas
No sémen, além dos espermatozóides, também se encontram outros elementos celulares como os espermatócitos e espermátides (células precursoras dos espermatozóides), os leucócitos (células de defesa), os eritrócitos (hemácias), as células epiteliais, bactérias, fungos e trichomonas, entre outros.
O número elevado de leucócitos (acima dos 5 milhões) é um factor indicador da existência de uma infecção que leva à diminuição da motilidade e a alteração na estrutura e função dos espermatozóides, dificultando a fertilização do óvulo.
- · Morfologia
A morfologia, a forma do espermatozóide, é um parâmetro importante que permite aferir da qualidade do espermatozóide.
São avaliadas: cabeça, pescoço, peça intermédia e a cauda.
Segundo o critério da OMS, quanto à forma, os espermatozóides são classificados como normais (ovais), amorfos, bicéfalos, megalocéfalos, afilados, defeitos de peça intermediária, defeitos de cauda, etc., consoante as formas e a anomalia que apresentem. Para que haja fertilização do óvulo considera-se que pelo menos 30% dos espermatozóides devem ser normais, no entanto, como se sabe, apenas é necessário 1 espermatozóide para haver fecundação.
Valor normal: ≥30% de formas normais.
Segundo o critério de Kruguer, mais rigoroso, em que é feita uma análise apenas a 200 dos espermatozóides ejaculados, segundo critérios de análise muito minuciosos, considera-se que pelo menos 14% dos espermatozóides têm que ser normais (sem anomalias).
A morfologia, a forma do espermatozóide, é um parâmetro importante que permite aferir da qualidade do espermatozóide. São avaliadas: cabeça, pescoço, peça intermédia e a cauda. Valor normal: ≥14% de formas normais. Abaixo de 4% o prognóstico não é muito favorável. Depois da análise de todos os parâmetros, considera-se:- · Normozoospermia: sémen sem alterações segundo os critérios de normalidade adoptados.
- · Aspermia: quando há orgasmo e sensação de ejaculação mas não há saída de sémen (orgasmo seco).
- · Anejaculação: não há ejaculação, orgasmo e sensação e de ejaculação.
- · Hipoespermia: volume de sémen ejaculado é inferior a 2,0 ml.
- · Hiperespermia: volume de sémen ejaculado é superior a 5,0 ml.
- · Azoospermia: ausência de espermatozóides no sémen.
- · Polizoospermia: concentração espermática maior que 250 M/ml ou o volume de sémen ejaculado maior que 600M/ml.
- · Oligospermia (concentração abaixo dos valores de normalidade), quando a concentração é inferior a 20 milhões de espermatozóides/ml.
- · Astenospermia: motilidade menor que 50% de espermatozóides progressivos.
- · Teratozoospermia: morfologia inferior a 30% normais (OMS) ou a 14% normais (Kruger).
- · Oligoastenoteratozoospermia: alteração das três variáveis (concentração, motilidade e morfologia).
- · Necrozoospermia: todos os espermatozóides mortos.
- · Criptozoospermia: somente alguns, escassos espermatozóides em todo o ejaculado.
Manuela Morgado - Homeopata