segunda-feira, 23 de maio de 2011

Homeopatia e a Infertilidade do Homem - Azoosperia e oligoespermia

Homeopatia e a Infertilidade do Homem

A infertilidade do homem pode ser o resultado da existência de poucos espermatozóides ou da sua pouca motilidade, da dificuldade em o espermatozóide fertilizar o óvulo, falta de sémen, disfunção sexual, disfunção eréctil entre outras.

O Homem é responsável por cerca de 50% dos casos de infertilidade do casal. Não são só os factores fisiológicos que podem estar na origem do problema, há também factores biológicos e ambientais que podem influir no baixo número de espermatozóides no sémen. A pouca quantidade de espermatozóides no sémen é a causa responsável pela maioria dos casos de infertilidade masculina.

O exame clínico que permite verificar quais as anomalias do sémen e dos espermatozóides é o espermograma.

Azoospermia e Oligoespermia

Azoospermia é o nome que se dá quando se verifica a ausência de espermatozóides no sémen.

É uma anomalia comum a cerca de 3% dos homens com problemas de fertilidade.

Oligoespermia é o nome que se dá quando se verifica que o número de espermatozóides no sémen é reduzido, o que dificulta a capacidade de reprodução masculina.

Antes de abordar as causas da azoospermia e oligoespermia, é importante perceber que os testículos têm a função de produzirem espermatozóides e hormonas masculinas (entre elas a testosterona) e como se formam os espermatozóides.

Como se formam os espermatozóides (Espermatogénese)

O processo de formação e maturação dos espermatozóides chama-se espermatogénese.

A espermatogénese é um processo que ocorre nos testículos e é regulado por hormonas. Demora algum tempo, são necessárias algumas semanas para que os espermatozóides móveis desenvolvam normalmente a capacidade de fertilização do óvulo. O ciclo normal da espermatogénese, desde o primeiro estadio até à fase final em que os espermatozóides estão maduros, é de cerca de 3 meses. Assim, os espermatozóides que hoje começam a desenvolver-se, só estarão maduros e prontos para fecundarem o óvulo dentro de aproximadamente 3 meses, desde o início do processo.

Quando o rapaz chega à puberdade a secreção das hormonas FSH e LH, pela hipófise, aumenta, dando origem à proliferação de células germinativas no testículo. São estas células as responsáveis pela formação dos espermatozóides. Mas, elas não trabalham sozinhas, precisam da ajuda de hormonas como a testosterona, hormona do crescimento, insulina, factores de crescimento (como o fator-I), hormonas da tiróide, entre outras, para que as células se dividam, multipliquem e se transformem, primeiro em espermatócitos primários que depois de passarem por várias fases de maturação chegam finalmente a espermatozóides maduros, capazes de fertilizarem o óvulo.

Para que os testículos funcionem em equilíbrio e desenvolvam espermatozóides normais, é necessário que as células germinativas sejam perfeitas e que se verifique uma regulação hormonal equilibrada. Qualquer obstáculo importante no desenvolvimento dos espermatozóides tem como consequência não só a deficiência morfológica e de mobilidade dos espermatozóides, mas também a sua ausência total ou muito reduzida, no sémen.

Azooespermia (ausência de espermatozóides)

Azoospermia é caracterizada pela ausência de espermatozóides no sémen. É uma das causas, cerca de 3%, de infertilidade masculina.

Causas da Azooespermia

São diversificados os factores que podem estar na origem de azoospermia. Pode ser originada por problemas endócrinos, estruturais, doença sistémica, neurológica, infecções, trauma, exposição a substâncias nocivas, maus hábitos de vida, entre outras.

· Problemas endócrinos (hormonais)

Os distúrbios endócrinos (hormonais) responsáveis pela azoospermia são vários. Entre eles podemos apontar a desregulação das hormonas segregadas pela glândula pituitária, como a FSH (folículo estimulante) e LH (luteinizante), a prolactina, a hormona da tiróide, deficiência hipotalámica de GnRH, hipopituitarismo, sindroma de Kallmann (também chamada de Displasia Olfato-genital) caracterizado por hipogonadismo ou seja, pouco desenvolvimento dos testículos ou ovários e anosmia ou hiposmia que é a incapacidade ou dificuldade de sentir cheiros, entre outras causas.

Estes distúrbios podem ser temporários, acontecerem apenas em determinada fase da vida do indivíduo, ou podem ser definitivos quando, por exemplo, têm origem nalguma anomalia genética como o Sindroma de Klinefelter, que é uma anomalia cromossómica caracterizada por uma mutação no número dos cromossomas sexuais do homem.

Os distúrbios endócrinos e os problemas estruturais estão inter-relacionados, como aliás está o funcionamento de todos os órgãos e funções do organismo.

· Problemas estruturais e de desenvolvimento dos testículos

Os problemas causados por anomalias estruturais podem ter origens muito diversificadas, como vamos ver a seguir:

● A obstrução na saída dos espermatozóides no sémen, do testículo para o exterior através da abertura uretral é um dos problemas com que o homem se pode deparar. Muitas vezes a produção de espermatozóides no testículo é normal, mas eles não conseguem sair por obstrução no canal deferente, levando à ausência de espermatozóides no sémen. A obstrução na saída dos espermatozóides pode ser causada pela ausência do ducto deferente, por ausência de vesículas seminais, por trauma (pancada por exemplo), por laqueação do canal deferente (por cirurgia), por imobilidade dos espermatozóides, depois de algumas infecções como a uretrite ou infecção por clamídia gonocócica, orquite, doença granulomatosa como a tuberculose, sarcoidose dos testículos, fibrose quistíca, entre muitas outras.

● A ausência de células germinativas no testículo, conhecida por Sindroma de Sertoli. No testículo não há germens de esperma isto quer dizer que no testículo não há células capazes de originarem as células germinativas que dão origem aos espermatozóides. A ausência de células germinativas no testículo pode ter origem num defeito de desenvolvimento do indivíduo quando ainda estava no útero da mãe. Durante o desenvolvimento do feto, neste caso um rapaz, as células germinativas testiculares chegam, através do cordão neural, até ao testículo do bebé. Nalguns fetos esta migração de células de esperma não ocorre o que faz com que o testículo tenha apenas testosterona, células formadoras e de Sertoli. Neste caso, estamos perante um defeito de desenvolvimento que ocorreu durante a formação do feto.

● Distúrbios endócrinos e anomalia cromossómica, como o Sindroma de Klinefelter, uma anomalia caracterizada por uma mutação no número dos cromossomas sexuais em que há acréscimo de um cromossoma sexual no conjunto diplóide de um indivíduo. Isto quer dizer o homem é portador de dois cromossomas sexuais X e um Y (47,XXY) em vez de um X e um Y (46,XY) como é normal. A presença de 2 cromossomas X e um Y causa a destruição do revestimento das células germinativas dos espermatozóides no testículo. A capacidade reprodutiva é afectada verificando-se esterilidade (infertilidade) por azoospermia (ausência de espermatozóides no sémen). O Sindroma de Klinefelter só afecta os homens que quando portadores deste sindroma estão sujeitos a uma variação irregular nos níveis endócrinos considerados normais para um organismo masculino. Verifica-se a síntese elevada da hormona gonadotrópica (GnRH) e do folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH).

● A interrupção da maturação dos espermatozóides mais precisamente, interrupção da espermatide, é também uma das causas da azoospermia. Durante o processo de formação, os espermatozóides passam por diferentes fases de desenvolvimento e maturação. De espermatócitos primários passam a secundários para chegarem a espermátides ou sejam os espermatozóides maduros e assim aptos para a fecundação. Muitas vezes acontece que este processo é interrompido e os espermatozóides não amadurecem. Esta interrupção pode ser causada por algum problema local, por doença sistémica, por deficiência do factor de crescimento hormonal ou mesmo por causa idiopática. As hormonas de acção parácrina (que intervêm na comunicação celular) e os factores de crescimento são essenciais para a multiplicação e desenvolvimento normal das células germinativas, para que se verifique a produção e maturação de espermatozóides normais e móveis.

Outros factores como o varicocelo, infecções, algumas drogas (medicamentos citotóxicos, cimetidina, cetoconazol, espironolactona), os tratamentos por quimioterapia e radioterapia e o desenvolvimento de células defeituosas sem capacidade de se desenvolverem em espermatozóides normais e móveis, também são factores que podem causar interrupção na formação e maturação dos espermatozóides. Todas as células são sensíveis à exposição e à radiação por raios X, que afecta a capacidade de desenvolvimento e reprodução de qualquer célula. As células germinativas, responsáveis pela produção dos espermatozóides, são células muito sensíveis aos danos causados por radiações, por isso quando expostas a níveis altos de radiação podem levar até dois anos para retomarem a produção normal de espermatozóides, podendo mesmo nos casos mais graves, nunca mais recuperarem.

O varicocelo é uma veia varicosa, é uma dilatação anormal e tortuosidade das veias de dentro do escroto (a veia varicosa é aquela que é anormalmente grande e torcida). O Varicocelo pode ser responsável pela diminuição do aporte de oxigénio aos testículos e pelo aumento da temperatura dos testículos, o que tem como consequência a diminuição da produção de espermatozóides. O aumento de temperatura pode produzir altos níveis de produtos químicos de óxido nítrico no testículo, que danifica directamente e bloqueia a produção de espermatozóides.

● As reacções auto-imunes e o aparecimento de anticorpos anti-espermatozóides são um factor imunológico responsável pela infertilidade do homem. São células que lutam contra o esperma normal, saudável, destruindo os espermatozóides. Esta reacção auto-imune, reacção desenvolvida pelo sistema imunitário, produz anticorpos que lutam contra os seus próprios espermatozóides. Estes anticorpos invadem o testículo e o líquido seminal contra o seu próprio esperma, destruindo as células e impedindo assim o desenvolvimento de espermatozóides férteis. Estes anticorpos são responsáveis pela redução da mobilidade dos espermatozóides que, nalguns casos, ficam mesmo imóveis, tornando assim difícil ou mesmo impossível, a passagem dos espermatozóides através do muco cervical, impedindo-os de fecundarem o óvulo (necrospermia).

Verifica-se a presença de anticorpos anti-espermatozóide em cerca de 40% dos casais com infertilidade inexplicada e em 10% dos casos de infertilidade masculina inexplicada.

● Inexistência de ejaculação (orgasmo), quando não há orgasmo e por isso não há descarga de sémen, mesmo depois de actividade sexual prolongada. A causa deste distúrbio pode ser primária, psicológica, pelo uso de certos medicamentos, por doença neurológica, por alguma cirurgia, entre outros factores que também podem ser preponderantes para a existência de orgasmo. A ausência de ejaculação não é o único distúrbio do orgasmo que pode acontecer ao homem podem, também, verificarem-se situações de ejaculação retardada e de ejaculação retrógrada.

Ejaculação retardada é a designação que se dá quando, o orgasmo e a descarga de sémen acontecem depois de um período demasiado prolongado de estimulação sexual. Ejaculação retrógrada é quando o sémen em vez de sair pelo pénis entra para a bexiga.

● Os traumas com origem em pancadas, por acidentes ou outras lesões nos testículos, podem também ser responsáveis pelos problemas na produção e formação dos espermatozóides e por consequência responsáveis pela infertilidade do homem.

● A Doença Sistémica, problemas associados a enfermidades dos diferentes sistemas do organismo, como problemas hepáticos (figado), insuficiência renal, anemia falciforme, doença celíaca, etc. A fibrose quística pode nalguns casos estar na origem da ausência ou da obstrução dos canais deferentes (tubos que transportam o esperma) e daí resultar o baixo número de espertmatozóides.

● Doenças do foro neurológico como a distrofia miotónica, podem também ser responsáveis pela falta de espermatozóides no sémen.

As infecções no trato genito-urinário como a orquite, a uretrite, a epidimite, a prostatite e a inflamação no escroto, quer sejam causadas por vírus ou por bactérias, são grandes responsáveis pela baixa qualidade do sémen e dos espermatozóides (pouca motilidade, baixo número e pouca capacidade de fertilização) e pelo aparecimento de células de pus no esperma.

A uretrite é designada por gonorreia (uretrite gonocócica) quando é causada pela bactéria “nesseria gonorreia”. Um dos sintomas desta patologia é o aparecimento de pus no sémen e os casos complicados, de gonorreia com epidimite (infecção do epidímio) e inflamação no escroto, podem como sequela, deixar o homem estéril.

Quando a uretrite não é gonocócica (uretrite não específica) é causada por Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urelyticum, Mycoplasma genitalium, espécies de Cândida, Trichomonas vaginalis, entre outros, ou então por causa idiopática. Este é um tipo de uretrite por vezes persistente e recorrente.

A infecção por chlamydia e por cândida (candidiase/balanite – é uma infecção fungica) são infecções frequentes do trato genito-urinário que podem levar a infertilidade do homem.

● As agressões ambientais (poluição) e a exposição diária a metais pesados são factores que também podem afectar com gravidade a capacidade reprodutora do Homem.

As agressões ambientais às quais estamos expostos constantemente pela contaminação do ar, das águas e dos solos por toxinas, substâncias químicas, infecções, entre tantas outras são muitas vezes responsáveis pelas anomalias na formação dos espermatozóides e por isso pela existência dos espermatozóides nulos (inférteis). A supressão directa da produção de esperma ou de hormonas masculinas é outra das consequências que pode acontecer. Algumas das substâncias químicas que afectam a produção de espermatozóides são os radicais livres, os pesticidas (DDT, aldrin, dieldrin, dioxinas, furanos, entre outros), produtos químicos de amaciamento de plástico como os ftalatos e os hidrocarbonetos (etilbenzeno, o benzeno, tolueno e xileno), são todas substâncias que causam distúrbios hormonais e afectam a biossíntese de androgenos.

A exposição diária a metais pesados ​​como chumbo, cádmio ou arsénico, entre outros, pode afectar a produção de esperma e pode também ser a causa de espermatozóides nulos, inférteis, em homens saudáveis. A presença destes metais no sémen, inibe a função das enzimas dos espermatozóides, mais concretamente da membrana que cobre a cabeça do espermatozóide, dificultando a fecundação e assim anulando a sua capacidade reprodutiva.

● Os maus hábitos e o abuso de substâncias nocivas à saúde como o tabaco, o álcool e drogas, também são factores relevantes para a fertilidade. Há uma série de substâncias que podem ter efeitos potencialmente letais na produção de esperma. O consumo de excesso de álcool (principalmente das chamadas bebidas brancas), o fumo e a toma esteróides anabolizantes para aumentar o desempenho desportivo, a toma de drogas químicas (opiáceos, ansiolíticos, antidepressivos, entre outras) são muitas vezes responsáveis pela alteração drástica tanto na motilidade como na forma e na saúde, em geral, dos espermatozóides. Outras substâncias como a canabis, a cocaína e a heroína também podem reduzir a produção de esperma e podem mesmo, nalguns casos, serem a causa da infertilidade do homem.

Oligospermia (Baixo número de espermatozóides)

A oligospermia é caracterizada pelo baixo número de espermatozóides no sémen. É uma das causas principais de esterilidade masculina sobretudo quando acompanhada de outras alterações dos espermatozóides.

Causas da Oligoespermia

Anomalias estruturais, distúrbios endócrinos e emocionais são factores que, tal como na azoospermia, estão na origem da oligospermia. De acordo com estes factores, ela pode ser temporária ou permanente

Como principais causas de oligospermia podemos referir:

Criptorquidia (situação em que um testículo não desce para o escroto).

As infecções no trato genito-urinário como a orquite, a uretrite, a epidimite, a prostatite e a inflamação no escroto, quer sejam causadas por vírus ou por bactérias, são grandes responsáveis pela baixa qualidade do sémen e dos espermatozóides (pouca motilidade, baixo número e pouca capacidade de fertilização) e pelo aparecimento de células de pus no esperma.

A uretrite é designada por gonorreia (uretrite gonocócica) quando é causada pela bactéria “nesseria gonorreia”. Um dos sintomas desta patologia é o aparecimento de pus no sémen e os casos complicados, de gonorreia com epidimite (infecção do epidímio) e inflamação no escroto, podem como sequela, deixar o homem estéril.

Quando a uretrite não é gonocócica (uretrite não específica) é causada por Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urelyticum, Mycoplasma genitalium, espécies de Cândida, Trichomonas vaginalis, entre outros, ou então por causa idiopática. Este é um tipo de uretrite por vezes persistente e recorrente.

A infecção por chlamydia e por cândida (candidiase/balanite – é uma infecção fungica) são infecções frequentes do trato genito-urinário que podem levar a infertilidade do homem.

● As reacções auto-imunes e o aparecimento de anticorpos anti-espermatozóides são um factor imunológico responsável pela infertilidade do homem. São células que lutam contra o esperma normal, saudável, destruindo os espermatozóides. Esta reacção auto-imune, reacção desenvolvida pelo sistema imunitário, produz anticorpos que lutam contra os seus próprios espermatozóides. Estes anticorpos invadem o testículo e o líquido seminal contra o seu próprio esperma, destruindo as células e impedindo assim o desenvolvimento de espermatozóides férteis. Estes anticorpos são responsáveis pela redução da mobilidade dos espermatozóides que, nalguns casos, ficam mesmo imóveis, tornando assim difícil ou mesmo impossível, a passagem dos espermatozóides através do muco cervical, impedindo-os de fecundarem o óvulo (necrospermia). Verifica-se a presença de anticorpos anti-espermatozóide em cerca de 40% dos casais com infertilidade inexplicada e em 10% dos casos de infertilidade masculina inexplicada.

● Distúrbios endócrinos e anomalia cromossómica, como o Sindroma de Klinefelter, a anomalia caracterizada por uma mutação no número dos cromossomas sexuais em que há acréscimo de um cromossoma sexual no conjunto diplóide de um indivíduo. Isto quer dizer o homem é portador de dois cromossomas sexuais X e um Y (47,XXY) em vez de um X e um Y (46,XY) como é normal. A presença de 2 cromossomas X e um Y causa a destruição do revestimento das células germinativas dos espermatozóides no testículo. A capacidade reprodutiva é afectada verificando-se esterilidade (infertilidade) por azoospermia (ausência de espermatozóides no sémen). O Sindroma de Klinefelter só afecta os homens que quando portadores deste sindroma estão sujeitos a uma variação irregular nos níveis endócrinos considerados normais para um organismo masculino. Verifica-se a síntese elevada da hormona gonadotrópica (GnRH) e do folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH).um

Doenças do foro neurológico como a distrofia miotónica.

Problemas psicológicos, como o stress mental, a ansiedade e a depressão bem como certos tipos de fármacos que se tomam para suprimir estes estados emocionais, podem ser causas de oligospermia temporária.

Obesidade (comer em excesso).

Deficiência de nutrição e vitaminas e minerais como: vitamina C, selenium, zinco, e ácido fólico, entre outros nutrientes.

● As agressões ambientais (poluição) e a exposição diária a metais pesados são factores que também podem afectar com gravidade a capacidade reprodutora do Homem.

As agressões ambientais às quais estamos expostos constantemente pela contaminação do ar, das águas e dos solos por toxinas, substâncias químicas, infecções, entre tantas outras são muitas vezes responsáveis pelas anomalias na formação dos espermatozóides e por isso pela existência dos espermatozóides nulos (inférteis). A supressão directa da produção de esperma ou de hormonas masculinas é outra das consequências que pode acontecer. Algumas das substâncias químicas que afectam a produção de espermatozóides são os radicais livres, os pesticidas (DDT, aldrin, dieldrin, dioxinas, furanos, entre outros), produtos químicos de amaciamento de plástico como os ftalatos e os hidrocarbonetos (etilbenzeno, o benzeno, tolueno e xileno), são todas substâncias que causam distúrbios hormonais e afectam a biossíntese de androgenos.

A exposição diária a metais pesados ​​como chumbo, cádmio ou arsénico, entre outros, pode afectar a produção de esperma e pode também ser a causa de espermatozóides nulos, inférteis, em homens saudáveis. A presença destes metais no sémen, inibe a função das enzimas dos espermatozóides, mais concretamente da membrana que cobre a cabeça do espermatozóide, dificultando a fecundação e assim anulando a sua capacidade reprodutiva.

● Os maus hábitos e o abuso de substâncias nocivas à saúde como o tabaco, o álcool e drogas, também são factores relevantes para a fertilidade. Há uma série de substâncias que podem ter efeitos potencialmente letais na produção de esperma. O consumo de excesso de álcool (principalmente das chamadas bebidas brancas), o fumo e a toma esteróides anabolizantes para aumentar o desempenho desportivo, tratamentos de quimioterapia e a toma de drogas químicas (opiáceos, ansiolíticos, antidepressivos, entre outras) são muitas vezes responsáveis pela alteração drástica tanto na motilidade como na forma e na saúde dos espermatozóides. Outras substâncias como a canabis, a cocaína e a heroína também podem reduzir a produção de esperma e podem mesmo, nalguns casos, serem a causa da infertilidade do homem.

Tratamento Homeopático da

Azoospermia e Oligoespermia

A Homeopatia é eficaz em cerca de 90% dos casos em que se verificam anomalias no esperma. O baixo número de espermatozóides, pouca mobilidade, baixo volume de sémen, deficiências morfológicas dos espermatozóides quer sejam na cabeça, na cauda ou na morfologia celular das células espermáticas, são algumas das anomalias corrigidas com excelentes resultados pela homeopatia.

Promovendo o equilíbrio do organismo na sua globalidade, como um todo, todos os órgãos ficam aptos a desempenharem as suas funções.

Os resultados são mais rápidos que qualquer tratamento químico que se faça para aumentar o número de espermatozóides.

Não há restrições alimentares específicas durante o tratamento homeopático, a única e que é muito importante, é que o paciente não deve tomar hormonas masculinas, como a testosterona, que podem interferir com o medicamento homeopático, anulando o seu efeito.

O tratamento homeopático, promovendo o equilíbrio do organismo na sua globalidade, normaliza a função endócrina (hormonal), por isso as anomalias que se possam verificar durante a espermatogénese são corrigidas e o processo decorre sem interferências, verificando-se a produção de espermatozóides maduros, sem anomalias e aptos a fertilizarem o óvulo.

O varicocelo assim como outros distúrbios do tracto urinário são resolvidos com eficácia pela homeopatia. O tratamento homeopático não tem efeitos secundários, é um tratamento livre de qualquer toma de hormonas é muito fácil de fazer e muito acessível.

Manuela Morgado - Homeopata

10 comentários:

  1. Boa noite,
    Gostaria de saber se a homeopatia é eficaz para casos de azoospermia devido a quimio e radioterapia.
    No nosso caso já houve uma biopsia Testicular positiva.
    Grata pela ajuda.
    Cumprimentos,
    cd

    catarinaduarte2006@gmail.com

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  2. OBRIGADA Dra. Manuela

    Homeopatia SEMPRE!

    POSITIVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    L. e P.

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  3. Parabéns!!! Beijinho para os 3. Felicidades

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  4. Boa noite,
    Gostaria de saber se a homeopatia é eficaz para casos de azoospermia com fsh e lh alto e testosterona baixa. Foi feita biopsia e constou interrupção de maturação espermática em diferentes niveis com alguns chegando a espermatide.

    Grata pela ajuda.

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  5. Bom dia,

    A Homeopatia tem excelentes resultados na resolução de problemas de Azoospermia, no entanto cada caso é um caso, mas penso que esta é uma das situações que e bem resolvida com o tratamento homeopático.

    Felicidades

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  6. gostaria de saber onde encontro o homeopatia para tratamento de oligospermia.

    Giovanne
    giovannedacostta@hotmail.com

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  7. Bom dia, Dra. Manuela.

    Quais os procedimentos para obtenção de remédios homeopáticos para azoospermia?

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  8. Boa tarde:

    Gostaria de saber, se após um segundo exame confirmatório de azoospermia , se já é possível ministrar um tratamento homeopático na tentativa de solução

    e-mail: alb3074@yahoo.com.br

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  9. Olá Dra. Eu tive azoospermia provavelmente causada pelo medicamento quimioterápico oxalipatina. No entanto tive após uma cirurgia uma infecção no testículo. O médico disse que teria de fazer a biópsia para saber. No entanto tenho três perguntas: 1- na biópsia é retirado um pedacinho do testículo não é? Isto não prejudicaria o funcionamento do mesmo? 2- se for obstrutiva será que há uma possibilidade de haver uma correção do canal e depois o espermatozóide voltaria a ser ejaculado? 3- a azoospermia causada por quimio pode ser temporária?

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