quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Homeopatia no Climatério e Menopausa da Mulher

Homeopatia no Climatério e Menopausa da Mulher

Climatério, Menopausa e Perimenopausa

Climatério, Menopausa e Perimenopausa são termos com sentidos diferentes, mas muitas vezes utilizados com o mesmo significado.
  • Climatério é uma fase da vida da mulher que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, é o período em que a menopausa acontece.
  • Menopausa é o momento da vida da mulher em que ocorre o último ciclo menstrual, ou seja a última menstruação.
  • Perimenopausa é o período que antecede e que vai até um ano depois da menopausa (da última menstruação).
O climatério e a menopausa não são nenhuma doença nem devem ser encarados como tal. Fazem parte de um processo natural da vida da mulher.
Há mulheres que passam esta fase sem problemas e sem nunca precisarem de ajuda, mas há outras que desenvolvem sintomas desagradáveis, variáveis em diversidade e intensidade, responsáveis pela perda de qualidade de vida.
É um período da vida que precisa de atenção especial e acompanhamento cuidado, para que seja vivido com boa saúde.
Muitas mulheres, já procuram a Homeopatia para as ajudar a aliviarem os possíveis sintomas tanto físicos como emocionais que experimentam no climatério.
Os sintomas são a forma que o organismo tem de se manifestar quando alguma função ou o normal funcionamento de um órgão estão alterados, são uma reacção natural na procura de reencontro do equilíbrio, neste caso, afectado pela alteração hormonal normal e inevitável pela qual todas as mulheres passam no seu percurso de evolução biológica.
Todas as mulheres chegarão à menopausa, é inevitável, é consequência da evolução natural da vida biológica da mulher.
Não só para a mulher nesta fase da vida, mas também para todos os seres humanos, desde o nascimento até à morte, é fundamental o equilíbrio nos seus três níveis de manifestação: MENTAL, EMOCIONAL e FÍSICO, só assim será possível viver com boa saúde e isso, só a Homeopatia é capaz de fazer.
A Mulher está a entrar na Menopausa
Quando se diz que a mulher está a entrar na menopausa, geralmente é porque a mulher começou a sentir e a queixar-se de algumas mudanças no seu organismo ou comportamento, pouco frequentes ou inexistentes até aí.
Na verdade há mulheres que passam esta fase sem problema nenhum, mas há outras, umas mais que outras, que apresentam um quadro de sinais e sintomas mais acentuado, tanto a nível físico como emocional, por exemplo:
  • Acessos de calor, afrontamentos, por vezes seguidos de arrepios.
  • Suores nocturnos.
  • Menstruações irregulares e copiosas.
  • Sono não reparador.
  • Insónias.
  • Ansiedade, irritabilidade e depressão.
  • Vontade de chorar sem motivo.
  • Alterações ginecológicas e urológicas.
  • Alteração no desejo sexual (libido).
  • Perda de elasticidade da pele.
  • Alterações no metabolismo.
  • Hipertensão e colesterol.
  • Obesidade.
  • Osteoporose.
No entanto, e não é demais referir, a intensidade com que estes sintomas se manifestam, depende do organismo de cada mulher e do estado físico e emocional com que chega a esta fase da vida.
Sinais e Sintomas Físicos da Mulher no Climatério
No Climatério, os ovários deixam de gradualmente produzirem hormonas, os estrogénios diminuem e a progesterona sobe.
Inicia-se a transição entre as fases reprodutiva e não-reprodutiva da vida da mulher, que culmina na menopausa (último período menstrual da mulher) quando os ovários cessam a sua função (deixam de ovular, de produzirem óvulos) e inicia-se um processo para estabel
ecer um novo equilíbrio hormonal.
Nessa transição, em que baixam os estrogénios e sobe a progesterona, ocorrem alterações físicas e psíquicas importantes, que podem influenciar negativamente a qualidade de vida da mulher.
A menopausa ocorre nas mulheres entre os 40 e os 55 anos de idade, consequência da perda gradual da produção das hormonas femininas, mas os primeiros sinais do climatério, como os ciclos menstruais irregulares e com mais fluxo, podem verificar-se alguns anos antes, até acabarem completamente.
Os primeiros sintomas de que a mulher está a chegar à menopausa aparecem, em geral, a partir dos 40 anos, quando as mulheres ainda têm menstruações regulares.
As cólicas abdominais aumentam, o fluxo menstrual torna-se mais abundante, os sintomas pré-menstruais (SPM) mais acentuados, o apetite aumenta e as insónias aparecem com alguma frequência, nesta altura são poucas as mulheres que conseguem dormir bem.
Em algumas mulheres os suores nocturnos, as enxaquecas fortes e por vezes náuseas, aparecem também nesta fase.
A seguir surgem os afrontamentos durante o dia, para além dos suores nocturnos, este é um dos sintomas mais frequentes. A sensação de calor sobe pelo corpo, afectando principalmente o tronco e a cabeça, por vezes esta sensação vem acompanhada por ruborização da pele, sudação excessiva, mal-estar estomacal, taquicardia, palpitações, dor de cabeça e nalgumas situações por sensação de vertigem. Estes sintomas, devidos a alterações nos vasos
sanguíneos, são muitas vezes seguidos de arrepios.
Depois é a fase das menstruações irregulares que dura cerca de quatro anos, os ciclos são cada vez mais irregulares e o aparecimento da menstruação torna-se uma incógnita. Muitas mulheres queixam-se de cansaço e de fluxo menstrual abundante.
Os suores nocturnos podem diminuir ou aumentar, mas os afrontamentos durante o dia, a qualquer hora e em qualquer situação, são normais para as cerca de 80% das mulheres que se queixam de “calores”.
A fase seguinte começa quando falta a menstruação pela primeira vez. A partir daí é difícil saber o que acontecerá a seguir, como serão os próximos ciclos. O fluxo menstrual pode ser ligeiro ou abundante, pode ou não haver menstruação ou aparecer e desaparecer repentinamente, as cólicas abdominais, os suores nocturnos e os afrontamentos podem agravar-se.
A falta de estrogénios é também responsável por alterações urogenitais que se tornam muito desagradáveis, não só para a mulher como também para o companheiro.
Na da mucosa vaginal, verifica-se atrofia do epitélio que se torna mais frágil e sensível. Na vagina a atrofia causa estreitamento e perda de elasticidade, com consequente diminuição na lubrificação que origina a secura vaginal. A secura vaginal pode trazer alguma sensação desagradável durante a relação sexual, tanto para o homem como para a mulher. As alterações na flora vaginal facilitam o aparecimento de uma flora inespecífica que predispõe o organismo a vaginites, com comichão e ardor na vagina, responsáveis por grande desconforto.
São frequentes, também, problemas a nível da uretra e da bexiga. As infecções do tracto urinário, que se manifestam por necessidade frequente de urinar ou ardor durante a micção, a dificuldade de esvaziamento da bexiga ou as perdas involuntárias de urina, causadas pelo prolapso uterino (os órgãos da pélvis podem debilitar-se e descair, provocando pressão sobre os órgãos urinários), tornando recorrente o aumento da frequência e ardência urinária além da sensação de micção iminente.
Outro dos sintomas que mais preocupa, e desagrada a mulher, é o aumento de peso e a obesidade. Algumas mulheres engordam mais facilmente quando chegam à menopausa porque a redução de estrogénios, também reduz a secreção da leptina que é uma hormona relacionada com o controlo do apetite. O apetite aumenta e como consequência o peso também aumenta.
A perda de elasticidade da pele, não só no corpo, mas essencialmente da face e do pescoço, é outro sinal, que não agrada muito à mulher, mas que efectivamente se verifica. Aparecem mais de rugas, o corpo torna-se mais flácido e a pele mais seca.
A osteoporose, que é a perda de massa óssea, é outro sintoma que aparece nalgumas mulheres que se manifesta principalmente nos primeiros anos da menopausa. O desgaste dos ossos está na origem do aumento de fracturas, principalmente a nível dos quadris, consequência de uma queda ou, em casos muito graves, por fracturas espontâneas. A osteoporose também é responsável pelo encurvamento da coluna, que causa grande alteração na estatura da mulher.
Outro sintoma que pode aparecer, originado pela redução de estrogénio, é a variação da tensão arterial. O aumento da glicemia (açúcar no sangue), colesterol elevado (aumento da gordura do sangue que se deposita na parede das artérias e que pode levar à ateroesclorose) e hipertensão arterial, são os factores que condicionam um maior risco cardiovascular, quer dizer, aumentam a possibilidade de ocorrer um enfarte ou um acidente vascular cerebral (AVC – derrame cerebral).
O cansaço permanente e frequente é outra das queixas da mulher no climatério. Pequenos esquecimentos que acontecem com alguma frequência e apesar de não serem relevantes podem causar-lhe preocupação e mal-estar.
Os suores nocturnos são em grande parte responsáveis pelo mal-estar da mulher durante a noite. A mulher acorda com frequência, não consegue ter um sono reparador, tem dificuldade em adormecer novamente. Aparecem as insónias, o desgaste físico e as situações frequentes de grande irritabilidade e ansiedade.
Sinais e Sintomas Emocionais da Mulher no Climatério
Desde sempre que os distúrbios físicos e emocionais, da mulher nesta fase da vida, são atribuídos à menopausa, mas dados de estudos recentes, mostram que o aumento dos sintomas e problemas da mulher neste período reflectem circunstâncias sociais e pessoais e que não provêm só das alterações endócrinas normais do climatério e menopausa.
Algumas mulheres sentem alguma ansiedade neste período, quando são confrontadas com as mudanças que acontecem em si, no seu corpo.
Este é o momento de mudanças físicas e psicológicas que acontece precisamente no auge da vida profissional e afectiva da mulher.
A mulher vive um vai vem de emoções e sentimentos que algumas não conseguem controlar e na maior parte das vezes nem percebem o porquê.
Surgem os conflitos na família ou no emprego, todas as emoções são elevadas ao rubro, todos os problemas ganham uma dimensão exagerada, que não corresponde à realidade.
As mudanças de humor tornam-se habituais, a angústia, a tristeza, a ansiedade, a depressão, a fadiga, a perda de memória, as insónias e a irritabilidade, são sintomas originados pela alteração hormonal que está a acontecer no organismo, que afecta as reacções químicas do cérebro, responsável pelo estado emocional da mulher nesta altura.
Tudo a irrita, não tem paciência para nada, tem vontade de chorar sem motivo, depois do choro vem a raiva de tudo ou de nada ao mesmo tempo, não percebe o que se passa consigo e muitas vezes não consegue controlar as emoções.
O seu período reprodutivo acabou, perdeu a fertilidade e ao tomar consciência desta realidade, com frequência a mulher é assolada pelo medo.
Tem medo de perder, a sensualidade e o apetite sexual, tem medo das alterações físicas que podem acontecer no seu corpo e tem medo de envelhecer.
Torna-se indecisa e insegura, perde a auto-estima e com a maior facilidade surgem os quadros depressivos.
Volto a lembrar que nem todas as mulheres têm de ter todos estes sintomas, quer físicos ou emocionais, quando estão no climatério.
Estes sintomas podem estar associados, entre outras possibilidades, a excesso de trabalho, problemas de dinheiro, problemas no relacionamento amoroso do casal ou ainda a algum trauma originado por alguma relação extra-conjugal, em que a mulher se sentiu traída. Todos estes factores são suficientes para que a mulher se sinta como se a sua feminilidade tivesse acabado. Por isso, com este quadro emocional, juntamente com a menor lubrificação vaginal, com o cansaço e a dificuldade em conciliar e ter um sono reparador, que pode ser originado por ansiedade da mulher, todo o cuidado é pouco para não deixar que a libido seja comprometida e por consequência, que a sua vida sexual seja afectada.

Todas as mulheres devem ter sempre em mente que a descida de estrogénios e progesterona, apesar de causar mudanças e adaptações com a manifestação dos sintomas inerentes, não implica em nenhum caso redução da feminilidade ou da capacidade sexual da Mulher.

Tome consciência de que é apenas uma nova etapa da sua vida, que é inevitável passar por ela, mantenha-se sexualmente activa e tem aqui um excelente antídoto contra a depressão.

O que a Mulher pode fazer para aliviar os Sintomas do Climatério e Menopausa
No início do climatério são poucas as mulheres que estão atentas aos sinais que a pouco e pouco vão surgindo.
A mulher começa por preocupar-se com a aparência, com as rugas que vão aparecendo, a importância que dá ao cuidado com o corpo e com pele superam a atenção que deveria ser dada ao exercício físico, a caminhar diariamente ou a manter uma dieta equilibrada e levar uma vida saudável, evitando o fumo e o álcool em excesso.
Então o que pode a mulher fazer para viver esta fase, com qualidade de vida.
O mais importante é viver um dia de cada vez, com calma e encarar o momento como uma fase natural da vida humana e do seu desenvolvimento biológico, que para algumas mulheres não é uma fase fácil de ultrapassar, enquanto outras nem se apercebem das mudanças que o organismo está a viver.
Nunca é demais referir que cada organismo reage à sua maneira, seja qual for a situação.Alguns cuidados simples podem ajudar a prevenir e a combater os sintomas e patologias que com alguma frequência se manifestam nesta fase.
Um dos cuidados é fazer o possível por dormir bem. Durma bem, é essencial para o descanso e por consequência para o equilíbrio emocional e físico da mulher.
A dificuldade em adormecer, as insónias, a falta de sono reparador, o cansaço e as dores de cabeça, podem dever-se a afrontamentos e suores nocturnos que não permitem um bom descanso, mas alguns procedimentos simples podem ser muito úteis para aliviar estes indesejáveis sintomas. Por exemplo, evitar fazer exercício físico muito intenso antes de dormir, mas no entanto, um passeio calmo e relaxante pode ser um óptimo auxiliar contra a insónia.
Reduzir o consumo de álcool, cafeína e fazer jantares ligeiros, dormir num quarto arejado, fazer exercícios de relaxamento e de meditação, podem ajudar no descanso nocturno.
Também é frequente a mulher queixar-se que anda muito esquecida. Os problemas de memória também são uma preocupação, por isso tente dormir o suficiente e bem, deite-se cedo e faça exercício físico. Procure manter-se intelectualmente activa pois quanto menos usar as suas capacidades cognitivas, menos elas são estimuladas e mais rapidamente se degradam.
O aumento de peso e obesidade é um problema que pode afectar muito a mulher não só fisicamente mas também emocionalmente. É outro dos problemas que não pode ser esquecido, não só por causa da alteração do aspecto físico mas também pelas situações de saúde acrescidas, devidas ao excesso de peso, como a hipertensão e os problemas cardíacos.
Para combater o aumento de peso e obesidade, é fundamental a reeducação do hábito de comer, mudar o comportamento perante a comida para conseguir atenuar o ganho de peso, consequência de desequilíbrio hormonal e emocional. Nesta fase a perda de peso não é tão fácil como há uns anos atrás, mas com boa vontade e persistência, consegue-se. Uma alimentação rica em fibras nutrientes e baixa em gorduras e açúcares e exercício físico regular, são grandes aliados neste processo.
Como se pode concluir, o exercício físico é um dos grandes amigos da mulher no climatério, não só para controlo do excesso de peso e prevenção de problemas cardíacos como também é um precioso auxiliar da fixação do cálcio, presente nos nutrientes e assim na redução e prevenção da osteoporose, que tanto aflige a mulher quando chega aos 40 anos.
Outro sintoma corrente da mulher no climatério, são os problemas do sistema urinário. A incontinência e as infecções urinárias também podem ser prevenidas e minimizadas com alguns cuidados simples e que estão ao alcance de todas as mulheres, todas as mulheres os podem fazer. Os exercícios para fortalecerem a musculatura pélvica, feitos regularmente, devolvem elasticidade à pélvis, por isso muito úteis na incontinência urinária.
Quanto às infecções urinárias, é fundamental beber muita água, ajuda a eliminar toxinas, a drenar e a limpar o organismo e por isso a reduzir a possibilidade do aparecimento de infecção urinária.
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Tratamento Homeopático
Homeopatia no Tratamento dos Sinais e Sintomas do Climatério e Menopausa - Vantagens
“A Homeopatia trata as pessoas e não as doenças”, quer isto dizer que a Homeopatia trata a mulher, não a Menopausa.
Cada mulher vive a sua Menopausa, à sua maneira, com sintomas individuais próprios.
A Homeopatia trata a mulher na sua globalidade, isto quer dizer que o/a homeopata, para poder prescrever o remédio apropriado a cada mulher, tem que ter sempre em consideração todos os sinais e sintomas individuais que ela pode apresentar, quer sejam físicos, emocionais ou mentais.
A abordagem é sempre individual e tem sempre em atenção a mulher no seu todo, na sua globalidade, mental-emocional-físico, é assim que a Homeopatia trata a doença.
Para a Homeopatia, a Menopausa é uma fase natural do desenvolvimento biológico da mulher e não uma doença. É sim, um dos momentos e desafios mais importantes da vida da mulher, é a altura em que a mulher vê a sua qualidade de vida afectada pelas alterações hormonais no organismo, com implicações não só físicas como emocionais.
Muitas mulheres ainda têm dúvidas, medos, tabus e não são poucas as que sofrem de algum tipo de preconceito por estarem a chegar, ou já terem chegado à menopausa. Não só as mulheres, mas muitas pessoas ainda vêem a menopausa como um “bicho de sete cabeças” e ainda são muitas as que confundem a menopausa com uma doença inevitável de todas as mulheres.
É certo que, pressionada pela publicidade que valoriza a juventude e a beleza, a mulher sente dificuldade em encarar a Menopausa com naturalidade, mas quando lá chega apercebe-se que faz pouca diferença, na realidade não é a idade que conta mas sim como se lida com ela e desde que a mulher se sinta bem consigo mesma, não há grandes diferenças.
Muitas mulheres desconhecem a eficácia e a vantagem da Homeopatia no tratamento dos sintomas relacionados com a Menopausa. A Homeopatia proporciona um tratamento seguro antes, durante e depois da menopausa.
A abordagem da Homeopatia é mais segura, saudável e eficaz do que a terapia de reposição hormonal química, que como é sabido, traz uma série de riscos acrescidos à saúde da mulher.
Sintomas como sangramento vaginal e aumento de peso, além de maior incidência do risco de cancro da mama e do útero e mais recentemente, as pesquisas apontam, também para maior risco do cancro do pulmão.
Os problemas circulatórios como o trombo-ebolismo venoso, o aparecimento de derrames e varizes são outro dos sintomas que têm maior incidência nas mulheres que recorrem á reposição hormonal por isso e ao contrário do que foi defendido durante algum tempo, os estrogénios da reposição hormonal não trazem nenhum benefício para a protecção do coração, antes pelo contrário.
Problemas na vesícula biliar e no apêndice, que podem levar ao recurso a colecistectomia ou apendicectomia, verificou-se terem maior incidência em mulheres que fazem a terapia de reposição hormonal, como mostra o artigo publicado no “Canadian Medical Association Journal”.
No 7º Congresso Internacional de Homeopatia em Buenos Aires, na Argentina, foi apresentado um estudo sobre o tratamento homeopático das mulheres no climatério e quais as suas vantagens. Este estudo denominado "Estudo da Efectividade do Tratamento Homeopático de Mulheres portadoras do Síndroma do Climatério tratadas no ambulatório de Ginecologia da Unidade de Homeopatia do Hospital do Servidor Público Municipal, em São Paulo, Brasil", foi publicado na revista do Instituto Hahnemanniano do Brasil. (IHB): Homeopatia Brasileira, vol. 3 nº1, 1997, mostra que 89% das pacientes estudadas com idades entre 42 e 61 anos, reagiram bem ao tratamento homeopático.
Das mulheres que fizeram parte deste estudo observa-se que 42% melhoraram totalmente da queixa principal, 47% tiveram melhoria parcial e apenas 11% não tiveram alteração do seu estado.
Além da sua eficácia no tratamento dos sintomas, o tratamento homeopático é mais barato que a compensação hormonal (química), não tem efeito tóxico para o organismo e é isento de efeitos colaterais.
Como se pode constatar, são significativas as vantagens do tratamento homeopático.
Quando se opta por um tratamento alternativo, nomeadamente o homeopático, o tratamento deve ser receitado e orientado por um Homeopata profissional, com formação em Homeopatia que saiba prescrever respeitando a Filosofia Homeopática e de acordo com e as Leis da Homeopatia.
Manuela Morgado - Homeopata Especialista

2 comentários:

  1. Olá Dra. Manuela
    Gostei muito do que escreveu. Nós mulheres precisamos de desmistificar a Menopausa.
    Obrigada pela ajuda que me deu a "controlar os meus calores e o humor".
    Beijinhos
    M.Teresa

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  2. Obrigada Teresa, pelo seu testemunho. Fico feliz por ter ajudado.

    Manuela Morgado

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