quarta-feira, 16 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
INFERTILIDADE E HOMEOPATIA - ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS DE PROLACTINA (HIPER-PROLACTINA) (PRL)
INFERTILIDADE E HOMEOPATIA - ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS DE PROLACTINA (HIPER-PROLACTINA) (PRL) Prolactina (PRL). O que é? É uma hormona segregada pelas células da hipófise anterior, que está presente em todos os mamíferos. Foi descrita pela primeira vez em ovelhas, em 1937, e só mais tarde, em 1970, os pesquisadores Frantz e Kleinberg a estudaram e descreveram nos humanos. É uma substância produzida pelo sistema nervoso central que pode levar ao aparecimento de alguns distúrbios na saúde do Homem e a Mulher. As células nervosas e as glândulas endócrinas comunicam entre si, célula a célula por actividade eléctrica e pela da secreção de mensageiros químicos ou neurotransmissores, que são as hormonas. As hormonas são substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas (glândulas de secreção interna) com a função de regular e equilibrar as funções do organismo, para que os órgãos e sistemas funcionem em harmonia. As hormonas regulam a química do organismo em todas as suas funções, funcionam como mensageiras, são produzidas num órgão e levadas pela corrente sanguínea a outro órgão e a todas as partes do organismo actuando como estimulantes. O organismo é formado por diferentes tipos de células e de hormonas, cada hormona actua sobre um determinado tipo de células, as “células-alvo”, com função específica mas que no conjunto trabalham na manutenção do equilíbrio do organismo.Têm um ritmo de secreção variável de acordo com as necessidades do corpo e com a função que desempenham. Como todas as hormonas, a prolactina também tem uma função específica e possui um ritmo de secreção variável (ritmo de secreção hormonal). O ritmo da prolactina é mais elevado durante a noite no início do sono e é controlado por diferentes substâncias bioquímicas produzidas pelo sistema nervoso central. O controlo é feito pela comunicação entre as células do córtex cerebral, o hipotálamo e a hipófise. As glândulas não funcionam sozinhas, como acontece com todos os órgãos e sistemas, para estarem em equilíbrio é essencial o funcionamento harmonioso da globalidade do indivíduo, o mental, o emocional e o físico. Assim é fácil perceber que a secreção da prolactina pela hipófise também está dependente de vários factores reguladores. Para que os níveis de prolactina se mantenham de acordo com as necessidades de cada um, é essencial o equilíbrio do organismo no seu todo, é aqui que a Homeopatia pode dar uma ajuda preciosa.
Aumento dos níveis de Prolactina (PRL) como causa de Infertilidade O excesso de prolactina (hiper-prolactina ou hiperprolactinemia) também pode ser uma das causas da infertilidade da mulher ou do homem. Acontece com mais frequência em mulheres com idades entre os 20 e os 50 anos, embora também possa aparecer no homem, não sendo, no entanto, tão frequente. Na mulher, a prolactina tem uma função importante na manutenção da amamentação, é a hormona estimulante das glândulas mamárias para a produção de leite. Tudo começa na puberdade, a prolactina, juntamente com os estrogénios, a progesterona e o cortisol, estimula a proliferação e a ramificação dos ductos na mama, mais tarde, durante a gravidez, a prolactina, juntamente com estrogénios e progesterona, é responsável pelo desenvolvimento dos lobos dos alvéolos nos quais o leite é produzido. Depois do parto, a prolactina, desta vez em conjunto com a insulina e o cortisol, estimula a síntese e a secreção de leite. No homem, também há produção de prolactina, no entanto a sua função ainda não é conhecida na totalidade.No dia-a-dia, todos somos confrontados com situações que produzem desequilíbrios na secreção hormonal, por isso é normal que a secreção de prolactina, também possa variar e aumentar com:
- o stress;
- na gravidez;
- por trauma emocional;
- pelo uso de fármacos (medicamentos químicos): reserpina, sulpiride, metroclopamida, alfa-metildopa, verapamil, entre outras substâncias existentes nos calmantes, nos anti-depressivos, nos ansiolíticos, nos anti-psicóticos, nos fármacos para a hipertensão e nos anticoncepcionais, entre outros.
No entanto não são só estas situações, consideradas normais, que podem elevar os níveis da prolactina do organismo, há outros factores e esses não são normais, que também podem provocar alterações, que são:
- Os factores patológicos: as patologias que afectam o sistema nervoso central na zona do hipotálamo e hipófise como as lesões neoplásicas no hipotálamo, degenerativas, granulomatosas, vasculares ou infecciosas que diminuem a secreção de dopamina (regula a prolactina), que é uma hormona com acção inibidora sobre a PRL; interrupção da ligação entre o hipotálamo e a hipófise originada por tumores cerebrais, alterações da hipófise devido a prolactinomas (micro e macroadenomas); insuficiência renal crónica, que diminui a depuração renal de PRL; doenças endócrino metabólicas como o hipertiroidismo (o THR é um potente libertador de PRL); ovários poliquistícos; doenças e lesões da parede toráxica;
- Causa idiopática ou funcional (sem causa conhecida).
- Menstruações irregulares;
- Amenorreia (é frequente o excesso de prolactina em mulheres que não menstruam);
- galactorreia;
- Diminuição da libido (desejo sexual);
- Infertilidade;
- Diminuição da densidade óssea e até osteoporose;
- Depressão e ansiedade;
- Edema e obesidade.
- Disfunção eréctil;
- Diminuição da libido (desejo sexual);
- Infertilidade;
- Baixa produção de espermatozóides;
- Ginecomastia (desenvolvimento de mamas nos homens);
- Diminuição da densidade óssea e até osteoporose;
- Depressão e ansiedade;
- Edema de obesidade.
quarta-feira, 2 de março de 2011
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